Os moradores da Travessa do Pasteleiro, em Santos, que tiveram de desocupar as suas casas há mais de um ano devido às obras do Metro de Lisboa, só vão poder regressar ao final de setembro, conforme informado pela empresa esta segunda-feira, dia 13 de maio.

Em resposta escrita à Lusa, o Metropolitano de Lisboa esclareceu que os trabalhos de reforço estrutural dos edifícios na Travessa do Pasteleiro, suportados pela empresa de transporte, estão concluídos. No entanto, por razões técnicas, ainda não é possível a utilização permanente dos imóveis.

As obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde obrigaram à ocupação, durante 16 meses, de alguns imóveis para intervenções de reforço estrutural, com previsão inicial de entrega para o mês de maio. Atualmente, decorrem trabalhos de acabamentos nas frações intervencionadas, previstos para serem concluídos dentro do mesmo mês.

Por razões técnicas associadas aos trabalhos de escavação na estação Santos, os imóveis mencionados ainda não podem ser habitados permanentemente, frisou a empresa.

O Metropolitano de Lisboa anunciou que será prolongado o período de ocupação temporária dos imóveis, com previsão de que as condições para planeamento relativo ao retorno das frações estejam adequadas até 30 de setembro de 2024. Além disso, a empresa procederá ao pagamento de um valor adicional de indemnização, conforme o acordo previamente estabelecido.

A necessidade desta ocupação temporária surgiu após vistorias técnicas aprofundadas na freguesia da Estrela, abrangendo a Travessa do Pasteleiro e a Avenida D. Carlos I, num total de 32 frações.

Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a Linha Circular do Metrô de Lisboa, ligando a estação Rato ao Cais do Sodré, tem inauguração prevista para 2025. Esta nova linha criará um anel circular no centro de Lisboa, integrando-se a vários modos de transporte.