Tendência em Alta: Créditos Habitação a Taxa Mista Conquistam o Mercado Português

A procura por empréstimos habitação a taxa mista está a escalar em Portugal. Se anteriormente predominava a escolha por créditos à taxa variável, associada à Euribor, a taxa mista agora desponta como a preferência de 70% das famílias portuguesas. Este tipo de taxa proporciona alguma previsibilidade e estabilidade financeira, especialmente durante os primeiros anos de amortização, num contexto de juros elevados. Adicionalmente, várias propostas atraentes de taxa mista estão a marcar presença no mercado. Por exemplo, o Banco CTT oferece um crédito habitação com uma taxa mista interessante, que fixa os juros em 3,25% nos dois primeiros anos do contrato.

Ainda que a Euribor já demonstre sinais de redução, antecipando uma possível descida das taxas diretivas pelo Banco Central Europeu, a procura por créditos a taxa mista não arrefece. Este interesse deve-se essencialmente a três fatores:

  1. Estabilidade inicial: O pagamento inicial fixo do crédito habitação proporciona segurança numa fase de incerteza econômica.
  2. Benefícios financeiros: As taxas fixas médias, atualmente mais económicas que as taxas variáveis, tornam esta opção mais atraente.
  3. Campanhas promocionais: Inúmeras instituições financeiras têm intensificado suas campanhas para este tipo de produto, buscando captar um maior número de clientes.

Destaca-se o Banco CTT, com uma oferta que assume particular relevância até 30 de junho do corrente ano. Este banco possibilita aos clientes fixarem os juros a partir de 3,25% durante os primeiros dois anos, procedendo-se depois a uma taxa variável indexada à Euribor. Estas condições são especialmente vantajosas, com uma TAEG a começar nos 4,8%. O Banco CTT também apresenta outras modalidades de crédito habitação a taxa mista, diversificando as opções de fixação dos juros entre 2, 10 ou 20 anos.

Observa-se uma tendência crescente na escolha da taxa mista ao longo dos últimos anos em Portugal, conforme estatísticas do Banco de Portugal, motivada também por condições mais acessíveis e atractivas oferecidas pelos bancos. Em março de 2024, a taxa mista representava 74% dos novos contratos de crédito habitação, um aumento significativo face ao ano anterior. Esta tendência sinaliza uma adaptação do mercado às flutuações económicas e uma busca generalizada por maior estabilidade nas finanças pessoais.