Descubra os Novos Mega-Projetos de Viana do Castelo Financiados em Parte por Empréstimo de 14 Milhões!

A Câmara de Viana do Castelo aprovou recentemente a contratação de um empréstimo bancário de 14 milhões de euros que irá financiar vários projetos de grande envergadura na região, incluindo a nova edificação do mercado municipal. Esta decisão abre um novo capítulo na dinâmica urbana e económica do concelho.

A proposta enfrentou a oposição do PSD, CDS-PP e do vereador independente Eduardo Teixeira, que expressaram preocupações com as implicações financeiras de longo prazo deste empréstimo, enquanto a CDU apoiou a iniciativa.

O empréstimo, que será amortizado ao longo de 15 anos, tem como objetivo cobrir a diferença entre os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já aprovados e os custos totais dos investimentos, que ascendem a mais de 28 milhões de euros. A construção do novo mercado municipal, substituindo o anterior prédio Coutinho e com custos previstos de 10,9 milhões de euros, é um dos principais destaques deste plano.

O presidente da câmara, Luís Nobre, enfatizou que as obras precisam começar antes de agosto de 2025 para cumprir os prazos legais relacionados com a Declaração de Utilidade Pública, que foi crucial para a demolição do prédio Coutinho.

Durante a discussão desta medida em câmara, diversos vereadores da oposição criticaram a mudança de estratégia financeira da câmara, alegando que foi inicialmente prometido que o mercado seria completamente financiado através de fundos comunitários. Paulo Vale, do PSD, explicou seu voto contra mencionando que não se sentia confortável em comprometer recursos do município para além do seu mandato, refletindo uma posição cautelosa sobre a sustentabilidade financeira futura do município.

A vereadora do CDS-PP, Ilda Araújo Novo, e o vereador independente Eduardo Teixeira também expressaram desaprovação pela estratégia de endividamento adotada, salientando os riscos de sobrecarga financeira para futuras administrações municipais.

Respondendo às críticas, Luís Nobre defendeu a gestão financeira da câmara, afirmando que a decisão foi tomada com plena conscientização das responsabilidades financeiras e dos prazos de execução dos projetos. Ele reiterou que a inclusão da construção do mercado no plano de empréstimo foi uma decisão estratégica, visando facilitar a execução rápida e eficiente dos projetos planejados.

Além do mercado, estão planeadas outras grandes obras como a nova via de acesso à área empresarial Vale do Neiva, a Unidade de Saúde Familiar de Alvarães e a creche de Deocriste, todas cruciais para o crescimento e desenvolvimento continuado de Viana do Castelo.

Apesar das polêmicas discussões em câmara, a autarquia afirma que possui capacidade de endividamento suficiente para suportar estes investimentos, visando uma melhoria contínua da infraestrutura municipal e da qualidade de vida dos seus cidadãos.