Descubra como a inflação está transformando Lisboa numa das cidades mais caras do mundo para estrangeiros em 2024!

De acordo com a mais recente análise da consultora Mercer, o custo de vida em Lisboa tem visto um aumento significativo, fazendo com que a cidade suba para a centésima posição no ranking das cidades mais caras do mundo para estrangeiros em 2024, uma subida expressiva de 17 posições comparativamente ao ano anterior.

Este ranking, que analisa o custo de vida em 226 cidades globais através de mais de 200 indicadores como transporte, alimentação e habitação, coloca Lisboa agora no 39º lugar a nível europeu, indicando um agravamento das condições para os expatriados que escolhem viver na capital portuguesa.

Tiago Borges, dirigente da Mercer Portugal, salienta que "os desafios do custo de vida têm um impacto significativo na mobilidade de trabalhadores em multinacionais", apontando para a necessidade das empresas "repensarem estratégias de compensação, como o reforço de apoios à habitação, para melhor gerir o impacto destes aumentos".

As implicações desta subida podem levar a mudanças nas rotinas dos trabalhadores, que se veem forçados a reduzir despesas para fazer face às necessidades básicas. A longo prazo, esta pressão sobre o custo de vida poderá igualmente afectar a atração e retenção de talentos pelas empresas, aumentando assim os custos operacionais e criando desafios adicionais na gestão de mobilidade."

No cenário global, o topo do ranking é dominado por cidades asiáticas como Hong Kong e Singapura, com os custos associados principalmente à habitação a impulsionarem estas posições. Na Europa, cidades suíças como Zurique, Genebra e Basileia formam o topo da lista, destacando-se pela alta qualidade de vida em conjunto com os elevados custos.

Por outro lado, a cidade mais barata na Europa é Minsk, na Bielorrússia, seguida de outras cidades como Sarajevo e Cracóvia, evidenciando um custo de vida significativamente mais baixo.

Esta, sem dúvida, é uma evolução significativa para Lisboa, reflexo não apenas da inflação mas também do aumento dos preços de habitação, que embora mais lento nos últimos meses, continua a ser um desafio para quem procura oportunidades nesta vibrante cidade europeia.