O BBVA vendeu recentemente uma carteira impressionante de 300 sucursais em Espanha, avaliada em cerca de 100 milhões de euros. Esta venda massiva foi realizada a um misterioso fundo imobiliário nacional, envolvendo uma operação que tem dado que falar no mercado. Com a consultoria da Alantra, o BBVA não só consolidou esta venda estratégica mas também definiu rumo para novas direções organizacionais.
Esta operação faz parte de uma estratégia maior da entidadecorporativa do BBVA que está a ocorrer de forma acentuada nos últimos anos. No primeiro trimestre de 2024, o banco fechou as suas portas num total de 1.881 sucursais, uma ligeira quebra em relação ao ano anterior indicada pela diminuição de dois estabelecimentos. Esta redução não é um caso isolado, já que, expansivamente por todo o território onde o BBVA opera, se regista uma quebra impressionante de 139 balcões no total acumulado de agências, reduzindo para apenas 5.912.
A estratégia do BBVA vai além do mero desinvestimento em propriedades físicas. Existe uma clara inclinação para a digitalização e utilização de "canais de atendimento" online como parte de uma estratégia de redução e otimização de custos. Nos últimos quatro anos, as sucursais espanholas do BBVA foram reduzidas para quase metade, um reflexo da determinação e reajuste estratégico do banco em responder às novas exigências do mercado e comportamento consumerista.
Os movimentos do BBVA não só redefinem a sua postura no espaço imobiliário, mas também destacam um ponto de viragem na indústria bancária, onde a redução de agências físicas e a aposta no digital são sinais claros dos novos tempos. Será fascinante ver como essas transformações influenciarão não só a economia espanhola, mas também as práticas bancárias a nível global.
Na próxima vez que passar por uma plaza onde antes existia uma sucursal do BBVA, lembre-se de que poderá muito bem estar a passar por um pedaço tácito da história imobiliária e financeira que está a ser escrita hoje.