Foi oficialmente anunciado uma transformação impressionante para um dos edifícios mais icónicos da cidade do Porto: o antigo matadouro de Campanhã. Agora designado como M-ODU, este espaço está destinado a ganhar uma “segunda vida”, com as obras de reconversão a preverem estar concluídas até o final de 2025.
O presidente executivo da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, revelou que a obra, estimada em cerca de 40 milhões de euros, não enfrenta derrapagens financeiras. Esta grande renovação, sob uma concessão de 30 anos, prevê já aluguéis preestabelecidos com a câmara do Porto, minimizando assim os riscos financeiros associados. A Mota-Engil, curiosamente, será também uma das primeiras inquilinas do espaço.
Durante uma visita ao local, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, partilhou que espera ver o M-ODU completamente operacional no início de 2026, prometendo atender às expectativas da comunidade local com espaços como galerias de arte, museus, escritórios e restaurantes. A transformação não só promove o melhoramento urbanístico, mas também pretende incentivar a revitalização económica da região.
Destacando a versatilidade do projeto, 40% do espaço será gerido pela própria Câmara do Porto, enquanto os restantes 60% serãobomote promovidos pela Mota-Engil para acomodar escritórios e áreas de restauração. Mota Santos sublinhou que já existem “inúmeras empresas interessadas e potenciais inquilinos” esperando as portas abrirem.
Este projeto é um exemplo claro de como estruturas antigas podem ser reimaginadas para atender necessidades modernas, impulsionando assim a dinâmica das cidades. Com a conclusão deste projeto, o Porto não só ganhará um novo ponto de interesse, mas também um modelo de integração de patrimônio histórico com inovação moderna.